Comemorando os 10 anos das residências literárias que acontecem no Complexo de Manguinhos, a mesa trará um panorama sobre o conceito de favelofagia como derivado também das lições de “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, escritor parceiro do projeto. Com a presença dos romancistas recém-lançados, todos de origem periférica, o debate tratará da aplicação na forma literária de perspectivas políticas insurgentes. No lugar do panfleto ou da temática emblemática, o intento político se aplica nos desafios intraliterários. E isso sustenta a pergunta: como se fazer lido quando são os autores, embora muitos, embora bons, oriundos das periferias brasileiras? Os seis romances, fruto da recém terminada V Residência Literária Favelofágica, serão lançados ao final da mesa (“Mormaço”, de Steffany Dias; “A Febre de Momo”, de Diogo Lyra; “Pequenas Colisões”, de Mauro Siqueira; “Maré”, de Adriana Kairos; “Mímesis”, de Isabel Marz; “Porque as lágrimas não vertem”, de Daniel Brazil – todos publicados em 2025 pela ed. Rubra e Bando Editorial Favelofágico).

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