Esta mesa reúne autores e autoras cujas trajetórias atravessam experiências de trauma, privação de liberdade e violência institucional, mas também de criação, denúncia e reconstrução. A partir das margens do sistema, a literatura emerge como ferramenta de protesto, cura e liberdade — seja dentro ou fora dos muros do cárcere. Em um país onde o encarceramento em massa atinge de forma brutal a juventude negra e periférica, os livros se tornam testemunhas e armas: escrevem o que a sociedade tenta calar e apontam saídas possíveis pela via da imaginação, da memória e da palavra.

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