O Educativo Flip realizou em Paraty o terceiro encontro da “Sementeira de leitura: a mediação na prática docente” e convidou dois poetas e educadores para conversarem com professoras e professores da rede municipal de ensino: Carmen Garcia propôs às pessoas escreverem cartas que compõem a investigação da etimologia poética e do afeto nos relacionamentos; André Gravatá declamou poemas e construiu dinâmicas com as palavras, movimentando o encanto no gesto coletivo da escrita e da escuta. As mediações rechearam as propostas da formação em mediação de leitura do Percurso Sementes, que em 2024 acontece em colaboração com a Secretaria de Educação de Paraty (SME) e a Flip – Festa Literária Internacional de Paraty.
Para conduzir as atividades, os livros recebidos na Chamada Aberta do Educativo Flip foram novamente disponibilizados aos participantes e circularam em diferentes grupos na companhia de mediadoras e mediadores “Sementes”. A oportunidade de conhecer os títulos e debater a respeito das narrativas, percepções e sentimentos após a leitura fazem parte do movimento da Curadoria Participativa, que ganha novos contornos na criação de resenhas e escolha das obras e autorias – seja de textos ou ilustrações – que irão compor a programação da Flipinha e da FlipZona nos dias da Flip.
Denise Col, coordenadora pedagógica do Educativo Flip, celebrou o trabalho consolidado no município e trouxe reflexões para o encerramento desse ciclo. “A escola é espaço para o uso criativo das palavras, independente da área de estudo. Ao ensinar matemática, física, biologia, história, podemos pensar a mediação de leitura e a potência da literatura”, declarou Denise.