praça aberta

A margem esquerda do Rio Perequê-Açú, da ponte até a praia do Pontal, é parte integrante da Flip desde suas primeiras edições. Transformado em um lugar de cultura e encontros, ele funciona como uma extensão da Praça da Matriz nos dias da festa. Trata-se de um espaço urbano de quase 15 mil m² que na maior parte do ano é subutilizado com a função de estacionamento e que, desde 2018, durante a Flip, transforma-se na Praça Aberta: espaço dedicado à escuta ampla, ao encontro entre expressões diversas e à ocupação afetiva e coletiva da área do Areal. Com acesso gratuito, ela celebra a pluralidade de vozes e formas de criação que atravessam o fazer literário e expandem seus limites.

Nesta área, a Festa recebe bancas de editoras independentes, coletivos editoriais e espaços para autores que desejam expor seus trabalhos, aumentando a bibliodiversidade e a diversificação do evento. Também é o local que reúne as manifestações da comunidade – agricultores, artesãos e artistas locais, que apresentam seus produtos, artesanato e gastronomia.

O Auditório do Areal oferece uma programação gratuita que inclui mesas de conversa sobre literatura e questões da contemporaneidade, além de leituras, performances, palestras, apresentações e lançamentos de livros das editoras e autores independentes presentes na Praça Aberta. Com uma estrutura leve e com múltiplas portas de entrada, o Auditório permite que as manifestações culturais fluam livremente, oferecendo a moradores e visitantes uma experiência de cidade aberta, onde a permeabilidade entre ideias, expressões e públicos é contínua.

Por essas razões, a Praça Aberta é considerada uma das expressões mais autênticas da vocação democrática da Flip: promove o encontro entre diferentes públicos, fortalece redes culturais locais e reforça o entendimento de que a literatura também é feita nas margens, nas ruas, nas falas coletivas e nas narrativas cotidianas.

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