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“Os Caiçaras” e cerca de 300 estudantes participam do cortejo de abertura da Flipinha

No primeiro dia da programação educativa da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, o cortejo de abertura “Ciranda de Paraty” trouxe a ciranda caiçara para celebrar com crianças, jovens e suas famílias, educadoras e educadores a 21ª edição desta festa. Logo pela manhã a Praça da Matriz estava movimentada com pessoas de todas as idades vivenciando mediações de leitura nos pés de livro e na Central Flipinha. A trilha sonora foi conduzida pelo grupo ‘Os Caiçaras’, acompanhado de instrumentos e figurinos e estandartes que enfeitaram as andanças pelas ruas do Centro Histórico.

O destino foi o Auditório da Santa Rita, onde acontecem as rodas de conversa da Flipinha e FlipZona até o dia 26 de novembro. Na apresentação artística de hoje registramos a presença de cerca de 300 estudantes de instituições de ensino de várias regiões de Paraty como a Escola Municipal Guiomar Schmidt, na Ilha da Cobras; o Instituto Terra e Mar (Itema), no Morro do Ditão; a Escola Municipal Maria Jacome de Melo, no Corisco; a Escola Municipal Ministro Sergio Mota, no Pantanal; a Escola Municipal Casa da Criança, na Patitiba; o Centro Integrado Municipal de Educação Infantil Pé de Moleque, no Centro; a Escola Comunitária Cirandas, no Caborê; a Escola Waldorf Quintal Mágico e o Projeto Paraty Tênis.

O cortejo comemorou diversas iniciativas do Educativo Flip. A Chamada Aberta para receber desenhos resultou nas artes estampadas em bandeiras e na cenografia do auditório. No trabalho colaborativo há ilustrações de moradores de comunidades da área urbana, rural e costeira de Paraty, dentre elas o Mamanguá, Trindade, Ponta Negra, Praia do Sono, Taquari e Quilombo do Campinho. Nas escolas onde atua, a educadora Clarissa Silva Anastácio propôs uma atividade especialmente para a curadoria: imaginar a ponte entre os livros e os modos de habitar no território. Pinturas feitas durante o Projeto Aves da Minha Escola, iniciativa da Associação Cairuçu, bem como as ilustrações do Projeto Letramento, conduzido pela educadora Rosilene Ferreira, também estão na arte divulgada nas redes sociais.

Convidado da roda de conversa “Saberes de nossos territórioS” no sábado, às 10h30, André Gravatá – que dividirá o palco com a educadora Miriam Esposito – ficou emocionado com a experiência de compartilhar a alegria do público já na estreia da Flipinha.  André participou das ações da Flipinha do Mar deste ano nas escolas municipais da Iha do Araújo, da Praia do Sono e em Ponta Negra. Conversando com as crianças, teve a inspiração para o verso do seu estandarte: Urgente Não Desapareça do Presente. “Eu criei esse ato poético repentinamente para estar na Flipinha”. Eis as memórias que já nos habitam e nos transformam nos dias de Flip.

Foto: Gustavo David (@photosbygu)

 

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