A artista nascida em Ananindeua, pequena cidade no entorno de Belém do Pará, faz da fotografia um poderoso instrumento da luta identitária no Brasil. As imagens que Nay Jinknss produz colocam em cena personagens marginalizados, indivíduos quase sempre invisibilizados: carregadores e ambulantes, pequenos comerciantes e limpadores de peixe, moradores de rua, cabeleireiros, traficantes, prostitutas e transexuais. Ao longo de mais de uma década de carreira, a artista e educadora popular se apropria de múltiplas linguagens para questionar o método colonial, ainda hoje prevalente no mainstream das artes visuais, e também para inventar novos dispositivos de construção imagética.