Glicéria Tupinambá nasceu em 1982, na aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul do estado da Bahia. É artista e professora. Realizou o documentário Voz das Mulheres Indígenas (2015) e, desde então, continua trabalhando na área audiovisual, realizando vídeos junto com jovens da comunidade. Realizou também a exposição Kwá Yepé Turusú Yuriri Assojaba Tupinambá / Esta é a Grande Volta do Manto Tupinambá (2021), em Brasília. Em 2023, recebeu o Prêmio Pipa.
Concluiu a Licenciatura Intercultural Indígena no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, e é mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi professora no Colégio Estadual Indígena Tupinambá da Serra do Padeiro e participa intensamente da vida política e religiosa dos Tupinambá, envolvendo-se sobretudo em questões relacionadas à educação, à organização produtiva da aldeia, aos serviços sociais e aos direitos das mulheres. Foi presidente da Associação dos Índios Tupinambá da Serra do Padeiro, sendo responsável pela aprovação e gestão de projetos voltados ao fortalecimento da aldeia.