Outras oito performances artísticas, entre elas de Iara Rennó e Marina Wisnik, completam o Programa Principal
Em 2023, uma importante tradição da Festa Literária Internacional de Paraty será restabelecida. No dia 22 de novembro, na próxima quarta-feira, ao fim da primeira mesa do programa principal, às 21h, Adriana Calcanhotto se apresenta no Auditório da Praça.
Neste show inédito, idealizado especialmente para a abertura da Flip, a cantora convida Cid Campos, seu parceiro musical de longa data, para uma apresentação que celebra Pagu e também Augusto de Campos.
Além do show de abertura e das 20 mesas literárias, a programação principal será composta por oito performances artísticas, cada uma delas concebida ou adaptada para criar um diálogo vivo com o conceito e as discussões da 21ª edição da Festa.
Na quinta-feira, 23 de novembro, às 13h15, a cantora e compositora Juliana Perdigão apresenta Folhuda, show composto por canções autorais, feitas a partir de textos de poetas brasileiros. No fim do dia, às 22h, o Auditório da Praça será palco de O céu em meu eco, da poeta-palindromista e compositora Marina Wisnik.
Dia 24/11, sexta-feira, às 13h15, acontece Aquenda – o amor às vezes é isso, de Luna Vitrolira, performance do livro homônimo, finalista do Prêmio Jabuti em 2019, e que alçou a multiartista como uma importante voz da poesia pernambucana. Às 22h, a poeta e performer Natasha Felix convida o DJ Joss Dee para Apupú – onde os corpos vibram, uma apresentação na qual o poema falado habita a pista e passa a fazer parte do set musical, trazendo versos que investigam a noção de fuga criativa e a vitalidade.
Às 13h15 do sábado, 25 de novembro, Cid Campos apresenta o show Poesia é risco, composto por parcerias de Cid Campos com seu pai, o poeta Augusto de Campos. Às 20h30, A guerra do absurdo não tem fim, de Débora Arruda, ocupa o Auditório com seus poemas-rituais que jogam luz sobre a construção da identidade indígena. Logo em seguida, às 21h30, Nelson Maca apresenta Tamborismo: poesia & tambor, uma vívida investigação sobre o ritmo da língua e do corpo, acompanhada pelo couro dos tambores e pelos efeitos da percussão afro-diaspórica.
No domingo, 26 de novembro, o último dia da 21ª Flip, Iara Rennó apresenta, às 13h15, a performance Rio sangue, em versão especialmente adaptada à Flip, baseada em textos de Pagu e alguns de seus contemporâneos.
O show de abertura e as performances acontecem gratuitamente no Auditório da Praça, sem a necessidade de apresentação de ingressos.
Aqui você conhece com mais detalhes a programação principal da 21ª Flip.