A performance convida o espectador a embarcar em uma jornada emocionante por meio das memórias afetivas de seus ancestrais, de sua origem e história. A partir de objetos que pertenceram à avó — como cartas, fotografias, roupas e adereços encontrados em uma antiga mala —, o ator constrói a narrativa costurando esses pertences materiais a lembranças e momentos vividos por ele e a saudosa avó. Ao iniciar essa conversa com o espectador, compartilhando essas vivências, o ator estimula, de forma natural e sensível, uma troca em que aquele que a escuta passa a ser ouvido e logo se torna protagonista de sua história, abrindo sua própria mala de memórias.