O Movimento Neomarginal, proposto por Vitor Miranda em 2019, procura abrir espaço para artistas independentes em meio ao mercado neoliberal, cada vez mais excludente. Desde então, “tumultuando o rolê”, organizando os próprios eventos e/ou abrindo caminhos em propostas como a própria Flip, os Neomarginais seguem duas estradas: a brecha do mercado e o caminho da rua, pois, como dizem, “nosso objetivo é ser a ponte”. O Movimento Neomarginal é brasileiro e, na 23ª Flip, conseguimos reunir artistas naturais de vários estados, representantes de quase todas as regiões do país. Isso demonstra um pouco da pluralidade alcançada em nossa trajetória de construção da ponte. Um recorte desse grupo apresentará poemas e prosas neste sarau.