Nascida em 1951, em Buenos Aires, a antropóloga Rita Segato é uma das maiores referências nas discussões em torno do feminismo e da violência contra as mulheres. As contribuições de Rita, no entanto, extrapolam a teoria. No Brasil, foi co-autora da primeira proposta de cotas para estudantes negros e indígenas na educação superior. Na Guatemala, trabalhou como perita antropológica e de gênero no julgamento que condenou membros do Exército pelos delitos de escravidão sexual e doméstica contra mulheres maias da etnia g’egchi.