Flora Süssekind nasceu em 1955, no Rio de Janeiro. Crítica literária e professora universitária, é docente do Centro de Letras e Artes da Unirio. Por três décadas atuou como pesquisadora da Fundação Casa de Rui Barbosa e colaborou como crítica de teatro e literatura do Jornal do Brasil. Em 1985, recebeu o Prêmio Jabuti na categoria de Autor Revelação por Tal Brasil, qual Romance? (Achiamé, 1984), resultado da sua dissertação de mestrado.
Publicou, dentre outros, Cinematógrafo de letras (Companhia das Letras, 1987), O Brasil não é longe daqui (Companhia das Letras, 1990), Até segunda ordem não me risque nada (7letras, 2008), A voz e a série (Ed. UFMG, 1998) e Papéis colados (Ed. UFRJ, 2003). Organizou a edição de Os diários de Virginia Woolf: uma seleção [1897-1941] (Rocco, 2021) e traduziu, com Ivone Margulies, Uma família em Bruxelas (7letras, 2017), de Chantal Akerman. Sua obra mais recente é Coros, contrários, massa (Cepe, 2022), coletânea de 21 ensaios produzidos ao longo de três décadas.