A recente mudança de eixo nos circuitos das artes, que passou a incorporar a produção indígena em lugar de destaque, também será abordada. A terceira mesa do Ciclo de Homenagens irá propor um debate sobre as especificidades desse processo na literatura, nas artes visuais e na música. A conversa começa com tributo a Feliciano Lana, considerado precursor e desbravador para a nova geração de artistas indígenas.
Julie Dorrico, pertence ao povo Macuxi. É doutora em Teoria da Literatura (PUCRS). Também é autora da obra “Eu sou macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019), dos contos “Nós, Macuxi, somos viajantes” na coletânea de contos “Escritas femininas em primeira pessoa” (Oralituras, 2020); “Menina-moça” em “De repente adolescente” (Seguinte, 2021); “Quando me criaram gente” em “Geração2010: o sertão é o mundo” (Reformatório, 2021); Nas mídias sociais é administradora coletiva do perfil @leiamulheresindigenas e do canal no Youtube “Literatura Indígena Contemporânea”. Em 2021 tornou-se a primeira indígena a ter uma coluna fixa na ECOA/UOL. Com subsídio do SESC, produziu a Web-Série “Leia Autoras Indígenas”.
Sandra Benites Guarani Nhandewa, é professora de ensino fundamental e médio mas atualmente não estou atuando .É mestra em Antropologia Social pelo Museu Nacional -ufrj e Curadora -adjunta de Arte Brasileiras no MASP.
Bro MCs, o grupo é formado pelos jovens indígenas Bruno Veron, Clemerson Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto, das aldeias Jaguapiru e Bororó. Ele foi criado em 2009 com o objetivo de valorizar a cultura indígena. Sua música é cantada em idioma nativo e em português.
Mediação: Denilson Baniwa
Nasceu em Mariuá, Rio Negro, Amazonas. É artista visual e comunicador que tem a partir do Movimento Indígena Amazônico e trânsito pelo universo não-indígena seus processos artísticos. Baniwa em sua trajetória contemporânea consolida-se como referência, rompendo paradigmas e abrindo caminhos ao protagonismo dos indígenas no território nacional.