O botânico italiano Stefano Mancuso fundou em 2005 o International Laboratory of Plant Neurobiology (LINV), um laboratório de neurobiologia vegetal dedicado a explorar os modos de comunicação que as plantas estabelecem em todos seus níveis de organização. Em 2012, como resultado da sua participação no projeto Plantoid, apresentou um robô capaz de agir como uma planta.
Dois anos depois, em consequência de sua invenção, o botânico abriu uma start-up dedicada à biomimética vegetal, ramo que envolve artefatos tecnológicos imitando determinadas capacidades das plantas.
Por essas contribuições à ciência, Mancuso sustenta a responsabilidade de ser o fundador da neurobiologia vegetal. Essa percepção inovadora do mundo, da relação entre seres humanos e plantas, recebe contornos literários em obras como A planta do mundo e Revolução das plantas.